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IPCA-15 desacelera alta a 0,42%, alimentos sobem menos

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Por Redação
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou em outubro, em razão sobretudo de menores altas de alimentos e vestuário. O indicador subiu 0,42 por cento neste mês, ante alta de 0,53 por cento em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Analistas consultados pela Reuters previam alta de 0,44 por cento, de acordo com a mediana de respostas que variaram de 0,37 a 0,50 por cento. Os custos do grupo Alimentação e bebidas passaram de alta de 0,72 por cento em setembro para 0,52 por cento em outubro. Os de Vestuário também desaceleraram o ritmo de elevação, de 1,0 para 0,38 por cento. "Alimentos importantes no consumo, apesar de continuarem em alta, reduziram o ritmo de crescimento de preços, a exemplo do leite pasteurizado, do frango, das frutas e carnes. Alguns produtos como hortaliças, tomate e alho tiveram quedas acentuadas no mês", disse o IBGE em nota. Os preços de Transportes também subiram menos, em 0,57 por cento em outubro, contra 0,70 por cento em setembro. Os de Despesas pessoais passaram de aumento de 0,52 para 0,22 por cento. "Os salários dos empregados domésticos, que passaram de uma variação (positiva) de 0,99 por cento em setembro para 0,10 por cento em outubro, também contribuíram para conter o índice do mês", acrescentou o IBGE. Em 12 meses até outubro, o indicador subiu 7,12 por cento, mantendo-se acima do teto da meta perseguida pelo governo no ano, que é de 6,50 por cento. O número mostrou um arrefecimento ante a leitura de 7,33 por cento em setembro. (Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Alexandre Caverni)

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