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IPCA-15 sobe menos no mês, mas fica acima do esperado

Por VANESSA STELZER
Atualização:

A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) diminuiu em fevereiro em razão de uma menor pressão dos alimentos, mas superou o teto das previsões do mercado. O indicador subiu 0,64 por cento neste mês, seguindo a alta de 0,70 por cento em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira. Vinte e dois analistas consultados pela Reuters previam, segundo uma mediana, variação do IPCA-15 de 0,60 por cento para o mês. Os prognósticos oscilaram de 0,50 a 0,62 por cento. A principal contribuição individual para o índice do mês veio dos cursos de ensino formal, de 0,20 por cento. Com isso, o grupo Educação teve aumento de 3,61 por cento, contribuindo com 0,25 ponto para o IPCA-15. As mensalidades e os materiais escolares costumam ser reajustados no início do ano letivo. Já os preços dos alimentos reduziram a alta, para 1,13 por cento em fevereiro contra 1,96 por cento em janeiro. Maiores pressões dos últimos meses, os feijões subiram em ritmo menor e as carnes tiveram leve queda. No ano, o IPCA-15 acumula elevação de 1,34 por cento e nos últimos 12 meses, de 4,74 por cento. O IPCA-15 é tido como uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do governo. A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do país. A diferença está no período de coleta, já que o IPCA mede o mês calendário.

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