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IPCA de julho fica em 0,25%

 Veja o histórico do IPCA

Por Agencia Estado
Atualização:

O aumento no telefone fixo fez o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho registrar alta de 0,25%, após a deflação de 0,02% de junho, informa o IBGE. No ano, o índice usado para o sistema de metas está em 3,42%, inferior ao 3,63% no mesmo período de 2004. A meta de inflação para este ano é de 5,1%. O telefone fixo foi responsável por 60% do IPCA, em razão do aumento de 4,21%. O preço dos combustíveis também contribuiu para a inflação. O álcool ficou 2,05% mais caro e a gasolina 0,87%. Segundo o IBGE, "mesmo com estes e outros aumentos, o IPCA de julho mostrou que a maioria dos itens de consumo não ofereceu pressão". O destaque do IPCA foi a queda generalizada dos preços no varejo, principalmente nos alimentos. Com o período de safra, os preços caíram 0,77%. O IBGE diz que a baixa de 1,85% no preço da carne representa o principal impacto negativo no índice. Também ficaram mais baratos os preços da batata-inglesa (-23,95%), azeite (-6,71%), tomate (-6,19%), feijão preto (-3,89%), açúcar refinado (-3,60%), arroz (-2,63%), leite pasteurizado (-2,50%) e óleo de soja (-2,21%). A maior alta se deu no feijão carioca (4,38%). De acordo com o IBGE, todas as regiões registraram queda no preço dos alimentos, entre -0,05% (Goiânia) e -1,16% (Rio de Janeiro). Também apresentaram preços mais baixos a energia elétrica (-0,37%), gás de cozinha (-0,35%) e ônibus urbanos (-0,22%). A inflação foi maior em Goiânia (0,91%). Só o Rio de Janeiro teve deflação em julho (-0,07%). O resultado do IPCA se refere aos preços pesquisados entre 28 de junho a 27 de julho, tendo como período base 31 de maio a 27 de junho. Foram pesquisados 30 mil locais e coletados cerca de 400 mil preços. O IPCA é calculado desde 1980 e refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos. Abrange nove regiões metropolitanas, além de Goiânia e de Brasília.

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