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IPCA tem deflação de 0,02%

Veja o histórico do IPCA

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de junho teve variação de - 0,02%, indicando estabilidade após ter subido 0,49% em maio, informa o IBGE. O índice usado para as metas de inflação é o menor desde junho de 2003, quando foi de - 0,15%. No ano, o IPCA acumula 3,16%. Em igual período de 2004, a taxa foi 3,48%. Nos últimos doze meses, acumula 7,27%, percentual menor que o dos doze meses imediatamente anteriores (8,05%). O IBGE destaca que "houve forte e generalizada desaceleração nas taxas de crescimento dos preços no varejo, incluindo queda em itens que detêm larga fatia das despesas do consumidor". Alimentos e combustíveis foram as principais causas para deflação em junho. O instituto informa que o álcool combustível ficou 8,79% mais barato, devido à redução das cotações da cana-de-açúcar e à concorrência entre postos distribuidores. Já a gasolina caiu 1,51%. No grupo alimentação e bebidas, a queda de 0,67% deveu-se ao aumento na oferta de várias lavouras. Os preços dos artigos de higiene pessoal recuaram 0,63%. Os artigos de vestuário subiram 0,38%, contra uma alta de 1,45% em maio. Os preços administrados não registraram grandes aumentos e as tarifas de energia elétrica e ônibus urbanos ficaram estáveis, diz o IBGE. No telefone fixo, o reajuste de 7,99% autorizado pela Anatel (ligações de fixo para móvel) não foi aplicado em algumas regiões, e o resultado médio ficou em 0,73%. O IPCA é calculado desde 1980 e indica os gastos das famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos. Ele abrange nove regiões metropolitanas, além de Goiânia e Brasília. Em junho foram comparados os preços coletados de 31 de maio a 27 de junho com os preços entre 29 de abril e 30 de maio.

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