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Ipea eleva expectativa para saldo da balança comercial neste ano

Por Agencia Estado
Atualização:

O Instituto de pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, reviu as previsões do saldo da balança comercial para US$ 32,9 bilhões e transações correntes para US$ 9,9 bilhões em 2004, conforme dados divulgados hoje. As previsões anteriores, feitas no Boletim Trimestral de Conjuntura divulgado em junho, eram de US$ 27,1 bilhões e de US$ 4,1 bilhões, respectivamente. Para 2005, o Ipea acredita que o saldo da balança comercial será de US$ 28,9 bilhões e o de transações correntes de US$ 5,0 bilhões. Câmbio, juros e inflação O câmbio para o último trimestre deste ano também teve sua previsão revista de R$ 3,15 para R$ 2,98. Para o ano que vem a previsão é de uma média de R$ 3,05, chegando à média de R$ 3,12 no último de 2005. O Ipea aumentou a projeção para a Selic, a taxa básica de juros da economia, no último trimestre deste ano, de 15,50% para 16,50% ao ano. Atualmente a Selic está em 16,0% ao ano. O Ipea considera que a Selic média de janeiro a dezembro de 2004 ficará em 16,20% e a média para 2005 será de 16,1%, com esse indicador no quarto trimestre de 2005 caindo para 15,50%. Com isso, o juro real (taxa nominal descontada a inflação) seria de 8,3% em 2004 e de 9,7% em 2005, já que previsão para a inflação, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é de 7,3% em 2004 e 5,8% no ano que vem. Exportações e importações As previsões de expansão das exportações de bens e serviços foram revistas de 12,5% para 20,1% para 2004. Para 2005, a previsão é de 7,9%. No caso das importações de bens e serviços, a revisão para a expansão foi de 8,7% no boletim de junho, para 15%. A previsão de importações para 2005 é de uma expansão de 11,3%. A previsão para investimento no conceito de Formação Bruta de Capital Fixo, indicador para investimento em expansão de capacidade produtiva foi aumento de 5,3% para 7,6%, e para 2005 o Ipea espera 6,5%. O Ipea espera que o PIB fique em 4,6% neste ano. No ano que vem o PIB deverá crescer 3,8%.

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