Publicidade

Japão aumentará oferta de ajuda para bancos com problemas

O objetivo seria reduzir o possível impacto da crise financeira global nas entidades japonesas

Por EFE
Atualização:

O Japão estuda quintuplicar a quantidade de recursos públicos que poderá oferecer aos bancos que tiverem problemas, disse o ministro da Economia japonês, Kaoru Yosano. Ásia e Europa atingem consenso sobre crise e enaltecem FMI Em um programa de televisão, Yosano disse que a quantidade atual, 2 trilhões de ienes (US$ 21,22 bilhões), é insuficiente e deveria aumentar para cerca de 10 trilhões de ienes (US$ 106,1 bilhões). O objetivo seria reduzir o possível impacto da crise financeira global nas entidades japonesas e combater possíveis turbulências no sistema bancário japonês. O governo do Japão deve anunciar, em breve, a quantia de um novo pacote de medidas de emergência para estabilizar o sistema financeiro, depois do decidido em outubro. No entanto, o ministro da Economia lembrou que o Japão se mostrou menos atingido do que outras economias desenvolvidas em relação à crise econômica, pois, por enquanto, não houve quebra de bancos, como em outros países. Ao mesmo tempo, alertou sobre a conveniência de convocar em breve eleições gerais no Japão, como está sendo especulado há semanas. Yosano lembrou que, em 15 de novembro, o Japão deverá contribuir com propostas na cúpula financeira do G20 que será realizada em Washington, e que a possibilidade de eleições perto dessa data poderia ser uma causa de distração. No sábado, o secretário-geral do governamental Partido Liberal-Democrata (PLD), Hiroyuki Hosoda, disse que o primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, decidirá a data das próximas eleições gerais provavelmente no final de outubro. Os círculos políticos estão divididos sobre a possibilidade de que Aso dissolva a Câmara Baixa e convoque eleições em novembro ou mais adiante, segundo Hosoda. Por enquanto, Taro Aso não decidiu a data das eleições gerais, e o tempo todo sugeriu que prefere se concentrar nas medidas para estimular a economia e na agenda internacional do Japão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.