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Japão, China e Coréia discutem ações para encarar crise

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast)
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Os ministros das Finanças do Japão, China e da Coréia do Sul reuniram-se nesta manhã em Washington, para um Encontro de Ministros das Finanças Trilateral, antes da abertura da cúpula dos líderes do G-20. Os ministros concordaram assumir a responsabilidade de manter a estabilidade econômica e financeira na região e marcaram um Workshop de Estabilidade Macroeconômica e Financeira para 26 de novembro em Tóquio. "De acordo com o resultado deste primeiro encontro, consideraremos maneiras para fortalecer o papel do grupo de trabalho", diz nota distribuída após a reunião dos três países.Os ministros defenderam que o estreitamento da colaboração destes três países é importante no contexto dos esforços coordenados dos países avançados e das economias emergentes. Os ministros reiteraram "o forte compromisso de tomarem medidas de política macroeconômica e estabilidade financeira como necessário e fortalecer o diálogo de política entre os três países. Estamos cientes da necessidade de fortalecer nossa cooperação financeira", diz a nota. Os ministros enfatizaram a necessidade ainda de fortalecer a cooperação regional e expressaram determinação para trabalhar com outros membros do Asean+3, composto de 10 países asiáticos, para apressar o processo de implementação da Iniciativa de Multilateralização Chiang Mai. A iniciativa, lançada após a crise financeira asiática de 1997, pretende criar uma rede de troca de acordos bilaterais entre os países do Asean+3 para enfrentar dificuldades de curto prazo de liquidez na região. Os ministros também defenderam o fortalecimento de mecanismos regionais de supervisão para monitorar de modo eficiente a economia e os mercados financeiros. Paralelamente, o governo sul-coreano concordou oficialmente em expandir o programa de swap de moeda com o Japão, que tem como objetivo contornar eventuais problemas de liquidez no sistema financeiro. Pelo contrato atual, a Coréia do Sul e o Japão podem trocar até US$ 10 bilhões na moeda norte-americana e o equivalente de até US$ 3 bilhões de wons e ienes (moeda japonesa). As informações são da Dow Jones.

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