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Japão corta juro e Barclays capta no Oriente Médio

Por JEREMY GAUNT E HIDEYUKI SANO
Atualização:

O Japão cortou sua taxa básica de juro pela primeira vez em sete anos nesta sexta-feira, diante da expectativa de manutenção do quadro de estresse da economia global. Ao mesmo tempo, o gigante financeiro britânico Barclays anunciou a captação de 12 bilhões de dólares. A decisão tomada pelo Banco do Japão seguiu o corte anunciado pelo Federal Reserve, nos Estados Unidos, movimento que deve ser repetido pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Banco da Inglaterra na próxima semana. A inflação anual da zona do euro desacelerou para 3,2 por cento em outubro, informou a agência de estatísticas da União Européia. O dado deve aliviar qualquer preocupação na cabeça dos diretores do BCE sobre o avanço dos preços. Os formuladores de política monetária tem lutado para tentar achar a resposta certa para a desaceleração global, que derrubou lucros corporativos e gerou uma queda generalizada dos mercados acionários em outubro. O Barclays anunciou nesta sexta-feira que planeja levantar 7,3 bilhões de libras (12,06 bilhões de dólares) em capital extra de estrangeiros, incluindo invetidores do Catar. No início do mês, o banco britânico disse que queira levantar recursos privados e não utilizar dinheiro do governo, como foi feito por seus rivais Royal Bank of Scotland, Lloyds e HBOS. JURO MENOR O Banco do Japão cortou seu juro para 0,3 por cento, ante 0,50 por cento, em uma decisão de placar apertado: quatro a quatro. O corte acabou tendo que ser sacramentado pelo voto do presidente do BC japonês. O corte foi o mais recente de uma série de movimentos dos bancos centrais do mundo, que têm tentado dar suporte ao crescimento da atividade econômica. A expectativa geral no mercado é de que novos cortes de juro serão anunciados na Grã-Bretanha, Austrália e Europa na próxima semana. As economias da Grã-Bretanha, Europa, Japão e Estados Unidos estão encolhendo. O dado mais recente mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano caiu 0,3 por cento no terceiro trimestre, período em que o modelo de bancos de investimentos de Wall Street simplesmente desapareceu.

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