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Japão sediará reunião informal da OMC em fevereiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O Japão sediará uma reunião ministerial informal da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Tóquio em meados de fevereiro, informou a ministra das Relações Exteriores, Yoriko Kawaguchi, de acordo com informações da Kyodo News. O Japão espera contribuir no processo de negociações no âmbito da OMC, de modo que resoluções possam ser alcançadas sobre "tópicos importantes", disse Kawaguchi, referindo-se ao prazo estabelecido para a nova rodada de negociações sobre comércio agrícola no âmbito da Organização. O Japão aparentemente decidiu patrocinar a reunião, em uma tentativa de romper o impasse nas discussões sobre comércio agrícola com os países exportadores de produtos agrícolas do Grupo de Cairns, que inclui a Austrália e Canadá. A OMC deverá alcançar um acordo final até o final de março de 2003 sobre a nova liberalização do comércio agrícola no âmbito de uma nova rodada de negociações lançada em Doha, Qatar, em novembro de 2001. O prazo final para produtos não agrícolas é maio. Kawaguchi disse que o Japão planeja convidar ministros do Comércio de 25 países que participaram da última reunião ministerial informal da OMC em Sydney, no início deste mês. Esses países incluem o Brasil, EUA, União Européia, Canadá, Austrália, China, Hong Kong, Índia, Indonésia, Quênia, Coréia do Sul e México. Fontes próximas da próxima reunião afirmam que os ministros desses países devem se reunir no Japão entre 15 e 16 de fevereiro de 2003. Tadamori Oshima, ministro da Agricultura e Takeo Hiranuma, ministro da Economia, Comércio e Indústria e Kawaguchi, deverão participar da reunião. A agricultura tem sido uma das questões mais controversas nas negociações da OMC. O Grupo de Cairns tem criticado o Japão e outros importadores agrícolas de não conseguirem oferecer propostas com metas específicas para reduzir ainda mais as barreiras do comércio agrícola. O Japão opõe-se às medidas da lei da Autoridade de Promoção Comercial (TPA na sigla em inglês), "fast-track", de liberalizar o comércio agrícola.

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