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João Sayad nega-se a comentar declarações de Fraga

O secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo, João Sayad, negou-se a comentar declarações feitas pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, de que existe uma crise de confiança

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo, João Sayad, negou-se a comentar declarações feitas ontem pelo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, de que existe uma crise de confiança e clima de medo, e que é preciso que os candidatos tenham compromisso firme de combate à inflação e com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Sayad está sendo citado com freqüência na imprensa como provável ministro da área econômica do eventual governo do candidato à Presidência do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Sayad disse que prefere não comentar temas macroeconômicos ou fazer qualquer consideração sobre o controle de câmbio para evitar fuga de capitais. Questionado sobre a lei de Reforma Fiscal, ele disse apoiar o dispositivo, embora haja necessidade de aperfeiçoamento que preferiu não detalhar. Sayad não quis comentar também as especulações do mercado financeiro, de que será um dos principais ministros do governo Lula. Sayad é o presidente da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), que realiza hoje evento no Hotel Crowne Plaza, no qual houve homenagem com 30 segundos de silêncio pela morte do ex-secretário da Fazenda de Porto Alegre, José Eduardo Utzig. Rafael Torino, secretário adjunto da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, diz que apoia a lei de Responsabilidade Fiscal e que na capital ocorre o controle dos gastos com o pessoal e manutenção de um caixa superior as contas a pagar. Este ano está sendo implantado um novo sistema de contabilidade pública seguindo orientação do Tesouro Nacional. Segundo ele, o debate de hoje está se concentrando no projeto de lei da prefeitura de São Paulo, que prevê a redução alíquota de IOF de 5% para 2% para setores como vigilância, limpeza e leasing que mudaram a sede da capital para cidades vizinhas, embora prestem serviços na capital. Aloisio Carvalho, secretário de Finanças de Fortaleza, disse que o município está atento a Lei de Responsabilidade Fiscal, que veio para moralizar a administração pública.

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