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JP Morgan diz que moedas emergentes podem fica supervalorizada

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Por Redação
Atualização:

As moedas latino-americanas e asiáticas podem ficar supervalorizadas no curto prazo à medida que os preços das commodities impulsionam as nações em desenvolvimento, disse o JP Morgan nesta sexta-feira. O dólar já caiu para as mínimas de 8 a 10 anos frente a maioria das moedas latino-americanas e asiáticas em fevereiro, e os mercados emergentes continuam tendo melhores desempenhos do que os ativos norte-americanos, segundo o banco. "Nós acreditamos que a alta dos mercados emergentes ainda tem força e os bons desempenhos dos ativos de renda fixa destes mercados se manterão enquanto as condições de crédito nos Estados Unidos continuarem vulneráveis", afirmou o JP Morgan em relatório. Os altos preços das commodities não estão somente apoiando a maioria das economias emergentes com ainda estão impulsionando a inflação em todo o mundo. Isto deve ser traduzido em taxas de juros ainda mais altas nos países emergentes e maior apreciação de suas moedas. "Países latino-americanos e asiáticos irão tolerar moedas mais fortes no curto prazo para contrabalancear os riscos de uma inflação dos importados", acrescentou o banco, recomendando aos investidores o real brasileiro, o peso peruano e rúpia da Indonésia . Como resultado da apreciação destas moedas, o JP Morgan manteve sua projeção de 10 por cento de retorno para os papéis dos mercados emergentes neste ano, como medido por seu índice GBI-EM. O banco disse que os retornos medidos pelo GBI-EM ja estão se aproximando de sua meta, liderados por Brasil, Hungria e México, mas alertou que grande parte de seus desempenhos devem ser suavizados no decorrer do ano " à medida que as moedas latino-americanos devolvam um pouco de seus recentes desempenhos contra o dólar".

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