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JPMorgan vai cortar mais vagas na Europa

Atitude é modesta em relação ao restante do setor, que pretende cortar 15% dos funcionários

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

O banco JPMorgan deverá concluir a redução de cerca de 10% da força de trabalho em sua divisão de banco de investimento na Europa durante o terceiro trimestre deste ano, em um novo sinal de que a desaceleração da economia está prejudicando até mesmo os bancos que conseguiram resistir à crise do crédito. A informação é da versão online do Financial Times.   O banco norte-americano está ajustando seus negócios em mercados de fusões e aquisições e de ativos e dívidas por meio do conselho, em particular no nível de vice-presidência, de acordo com uma pessoa com conhecimento das reduções de vagas. Os cortes estão em andamento há vários meses.   O JPMorgan Cazenove, joint venture de banco de investimento do JPMorgan com o Cazenove, no Reino Unido, também é alvo de economias em meio à fraqueza contínua no novo mercado de emissões e ao repentino declínio nos mercados de ações durante o último mês. As operações européias do Bear Stearns, comprado em março, sofreram cortes agressivos.   A atitude do JPMorgan parece relativamente modesta em comparação com o restante do setor, que os banqueiros dizem precisar eliminar no mínimo 15% de todos os funcionários neste ano, em resposta à queda das receitas causada pelo enfraquecimento da atividade corporativa.   Outros bancos estão aumentando suas medidas para corte de custos. O Goldman Sachs iniciou uma nova rodada de demissões em sua divisão de banco de investimento no mês passado, que se somou ao corte anual da equipe com o pior desempenho. O Citigroup implementou na semana passada uma rodada de demissões em escala global, como parte de um plano anunciado no começo deste ano.   O JPMorgan se negou a comentar o assunto.

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