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Juiz dos EUA mantém bloqueio de US$ 7 bi em bônus argentinos

Por Agencia Estado
Atualização:

O juiz federal dos EUA Thomas Griesa, do Tribunal Distrital de Manhattan, decidiu manter o congelamento sobre US$ 7 bilhões em bônus em moratória da dívida argentina, após duas horas de audiência - que terminou ontem à noite - com advogados representando o governo da Argentina e a autoria da ação, os fundos NML Capital e EM Ltd. Os bônus congelados estão programados para serem trocados na sexta-feira por novos títulos da dívida argentina reestruturada. Os advogados da Argentina solicitaram ao juiz a remoção do congelamento - determinado no dia 21 - para que o governo possa dar continuidade à planejada emissão de US$ 35,21 bilhões em novos bônus. Inicialmente, Griesa tinha determinado o cancelamento do congelamento. Contudo, em resposta a um requerimento apresentado pelos advogados dos credores, o juiz concordou em manter a ordem de congelamento até que o Tribunal Federal de Apelações dos EUA também possa deliberar sobre o caso. "Se houver um breve adiamento no fechamento da oferta de troca, eu não vejo nenhuma discriminação nisso", disse Griesa. O advogado do governo argentino, Carmine Boccuzzi, disse depois da audiência que não sabia se a operação de swap da dívida em default da Argentina será realizada na sexta-feira conforme planejado. David W. Rivkin, advogado que representa a EM Limited, uma das partes queixosas, prometeu dar entrada numa ação no Segundo Circuito do Tribunal de Apelações em Manhattan o mais rápido possível. A EM Ltd, fundo do investidor Kenneth Dart, possui US$ 738 milhões em bônus da dívida argentina. A NML Capital possui mais de US$ 360 milhões em bônus.

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