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Juiz interroga envolvidos em contrabando na Zona Franca

Todos os envolvidos até agora pertencem às empresas DM Eletrônica do Amazonas, Bahia South Indústria da Amazônia e Agência Marítima Mercosul Ltda

Por Agencia Estado
Atualização:

Os envolvidos no processo de apuração de esquema de contrabando na Zona Franca de Manaus, no Amazonas, começam a ser interrogados nesta quinta-feira, às 9 horas (hora de Manaus), no Fórum da Justiça. Os acusados serão ouvidos pelo juiz da 12ª Vara Federal de Brasília, Marcos Vinícius Reis Bastos, que virá a cidade exatamente com esta finalidade. No interrogatório desta quinta serão ouvidos Maria Elina Fonseca da Silva, Frederico Ribeiro Mira Assunção, Lindomar de Maria D?Avila Lopes, Maristela Santos de Araújo Lopes e Marcos Fabrizzio Domingues. Posteriormente, o juiz ouvirá Fatimo Geris Peris, Oscar Sampaio Mello Júnior, Dalton Juarez Hecht, Cesário Augusto Alcântara Ferreira e Marcelo Josviak. São Paulo Os envolvidos com residência em São Paulo ? Isaac Sverner, Daniel Lewin, David Perl, Fisel Perl, José Radomysler e Jaques Weissman ? serão ouvidos na capital paulista, através de carta precatória. Todos os envolvidos até agora pertencem às empresas DM Eletrônica do Amazonas, Bahia South Indústria da Amazônia e Agência Marítima Mercosul Ltda. Eles são acusados de importar ilegalmente equipamentos acabados, tais como radiogravadores, microsystems e toca-disco digital, como se fossem insumos para produtos a serem montados na Zona Franca de Manaus. Sistema sob suspeita Segundo a Polícia Federal, outras empresas do Amazonas podem estar envolvidas no esquema de contrabando que, pelo menos na primeira contagem, já atingiu um volume de mercadorias com valor em torno de R$ 47 milhões. A maior curiosidade de quem está acompanhando esse processo é descobrir quais as empresas realmente envolvidas com o esquema de contrabando. Até mesmo os empresários do Distrito Industrial de Manaus torcem para que o caso seja logo esclarecido. Do jeito que está, segundo eles, todo o modelo da Zona Franca de Manaus fica comprometido e, logicamente, sob suspeita. A ausência de novos nomes acaba aumentando a especulação em torno do caso. Correu até um boato de que a empresa Lenox seria uma das envolvidas. Acontece que Lenox nada mais é que o nome fantasia da DM Eletrônica, já mais que envolvida no caso.

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