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Juro bancário para pessoa física é o menor da história

A taxa recuou de 54,3% para 53,9% em agosto, ante julho

Por Agencia Estado
Atualização:

A taxa média de juros dos empréstimos bancários sem direcionamento obrigatório (livres) caiu 0,4 ponto porcentual, em agosto, ante julho - de 42,2% para 41,8% ao ano, segundo o Depec. No ano, a taxa de juros do crédito livre acumula uma redução de 4,1 ponto porcentual. Nas operações com pessoas físicas, a taxa média de juros recuou, em agosto, ante julho, de 54,3% para 53,9% ao ano. Esse porcentual é o menor da série histórica do BC. Nos empréstimos para pessoas jurídicas, a taxa caiu de 28,3% para 27,9% ao ano, em agosto, na comparação com os dados de julho. O spread do crédito livre, em contrapartida, permaneceu estável, em agosto, em 27,5 pontos porcentuais. No ano, o spread livre ainda tem uma queda acumulada de 1,3 ponto porcentual. Nas operações com pessoas físicas, o spread recuou, em agosto, ante julho, de 39,7 pontos porcentuais para 39,6 pontos porcentuais. Nos empréstimos para pessoas jurídicas, o spread aumentou, em agosto, ante julho, de 13,4 pontos porcentuais para 13,5 pontos porcentuais. A taxa média de juros ao ano para pessoas jurídicas, na comparação de agosto com julho, é a menor desde outubro de 2002. Crédito As operações de crédito do sistema financeiro tiveram um crescimento de 0,8% em agosto ante julho, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central. Com a expansão, o estoque dos empréstimos bancários aumentou em agosto contra julho de R$ 668,711 bilhões para R$ 674,281 bilhões. Apesar deste crescimento, o crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) manteve-se estável em 32,8%. No acumulado do ano, o crédito já experimenta aumento de 11,1% até agosto. Em 12 meses até agosto, a expansão do crédito está em 20,9%. Em julho, o crédito tinha apresentado alta de 1,5% em relação a junho. Base monetária A base monetária (papel-moeda emitido, mais reservas bancárias) teve em agosto uma expansão de 0,5%, na média dos saldos diários. Com a variação, o saldo da base subiu de R$ 95,528 bilhões para R$ 96,009 bilhões. O valor ainda se encontra dentro do intervalo de variação da base monetária, fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o terceiro trimestre do ano, entre R$ 81,6 bilhões e R$ 110,4 bilhões. No acumulado em 12 meses, até agosto, a base monetária, pelo conceito de média, teve uma expansão de 17%. No conceito de ponta (final do período), a base monetária teve expansão de 5,6% em agosto. Com isso, o estoque da base no final do período aumentou de R$ 94,592 bilhões para R$ 99,861 bilhões. No acumulado em 12 meses até agosto, a base monetária teve expansão de 25,1% no conceito de ponta.

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