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Juros bancários têm pequena redução em março, diz Procon

No período, a taxa média de cheque especial foi de 8,21% ao mês

Por Agencia Estado
Atualização:

As taxas de juros bancários apresentaram pequena redução em março na capital paulista, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Procon-SP. No período, enquanto a taxa média de cheque especial foi de 8,21% ao mês (157,70% ao ano) e representou decréscimo de 0,07 ponto porcentual ante fevereiro, a de empréstimo pessoal foi de 5,38% ao mês (87,46% ao ano), o que significou baixa de 0,03 ponto porcentual sobre o mês passado. Na avaliação do órgão, que é ligado à Secretaria da Justiça e de Defesa da Cidadania do governo do Estado de São Paulo, os resultados desta pesquisa ainda podem ser relacionados à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de janeiro, quando a redução da taxa básica de juros (Selic, atualmente em 16,5%) foi de 18% para 17,25% ao ano. A Fundação Procon-SP destacou também que, como, a partir de 2006, as reuniões do Copom passaram a acontecer num intervalo de aproximadamente 44 dias, seus efeitos começaram a ter "um alcance maior", já que a periodicidade da pesquisa de taxas de juros bancários continua a ser mensal. "De qualquer modo, vale lembrar que as variações da taxa Selic têm influência apenas parcial nas decisões do mercado quanto ao comportamento das taxas de juros. Outras variáveis são consideradas, entre as quais, o nível de inadimplência", observaram os técnicos. Cheque especial Em março, a pesquisa constatou que a maior taxa de cheque especial foi cobrada pelos bancos Itaú e Santander (8,50% ao mês) e a menor foi verificada na Caixa Econômica Federal (7,20% ao mês). Nenhuma elevação foi constatada nesta modalidade e apenas a Caixa promoveu redução, de 0,75 ponto porcentual, que representou variação negativa de 9,43%, em relação à taxa de fevereiro. Empréstimo pessoal Quanto aos juros de empréstimo pessoal, o Itaú novamente apareceu como instituição com a taxa mais expressiva (5,95% ao mês) e a Nossa Caixa apresentou a mais baixa (4,25% ao mês). Nesta modalidade, três instituições optaram pela redução e também não foram verificadas elevações ante o mês anterior. A Caixa Econômica alterou de 5,05% para 4,81% ao mês; o Bradesco reduziu de 5,77% para 5,71% ao mês e o HSBC modificou de 4,91% para 4,87% ao mês. As instituições pesquisadas pela Fundação Procon-SP em março de 2006 foram o HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

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