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Juros do crédito ao consumidor se mantêm

Segundo levantamento do Procon-SP, a taxa média de juros cobrados em operações com pessoa física no cheque especial e empréstimo pessoal praticamente permaneceram as mesmas do mês de outubro.

Por Agencia Estado
Atualização:

As taxas médias de juros cobradas nas linhas de cheque especial e empréstimo pessoal em novembro praticamente permaneceram nos mesmos patamares de outubro, ficando em 8,90% e 5,45% ao mês, respectivamente. No mês passado, as taxas médias foram de 8,88%, para o cheque especial, e 5,25% para o empréstimo pessoal. Os dados são da pesquisa mensal de juros bancários da Fundação Procon-SP, órgão de defesa do consumidor ligado ao governo estadual. No cheque especial, a maior taxa de juros foi de 9,50%, do HSBC e BCN, e a menor, 7,95%, foi cobrada pela Nossa Caixa, sendo esta a única instituição a alterar as taxas do cheque especial. No mês passado, a Nossa Caixa cobrava juros de 7,70% ao mês. Com relação ao empréstimo pessoal verificou-se que a maior taxa foi de 6,95% ao mês, praticada pelo Itaú, e a menor, 3,50%, cobrada pelo BBV. Os bancos que promoveram redução nas taxas de juros do empréstimo pessoal foram Nossa Caixa Nosso Banco (de 4,95% para 3,95%) e Santander (de 5,79% para 5,56%). Nas demais instituições não houve alteração nas taxas de juros. Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Vale lembrar também que os dados coletados referem-se às taxas máximas prefixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. Os técnicos do Procon-SP ressaltam que, apesar da manutenção da taxa Selic (em 19%) na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em outubro, as taxas continuam em patamares elevados. De acordo com analistas, a alta inadimplência e a redução de oferta de crédito são fatores que também têm contribuído para a alta das taxas. A orientação ao consumidor é de ter cautela e avaliar a real necessidade de se recorrer a essas modalidades de crédito, sempre tendo em conta suas possibilidades financeiras em contraponto a suas despesas, inclusive as de final de ano.

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