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Juros futuros recuam e Bolsa fecha em alta de 0,53%

Por Agencia Estado
Atualização:

Os juros no mercado futuro recuaram nesta segunda-feira, muito mais por conta da ausência de notícias do que por uma melhora no cenário. Se havia algum temor sobre novidades sobre o caso Waldomiro, este não se confirmou. De qualquer forma, essa queda ainda não representa, segundo analistas, uma mudança na expectativa em relação à reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) de março, que aponta para a manutenção da Selic, a taxa básica de juros da economia, em 16,5% ao ano. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, os contratos com taxas pós-fixadas (DIs), com vencimento em janeiro, pagaram taxa de 15,33% ao ano, ante 14,49% ao ano registrados na sexta-feira. Já o contrato com vencimento em julho pagou taxa de 15,81%, ante 15,91% ao ano registrados na sexta-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,53% ao ano e o volume financeiro somou R$ 1,114 bilhão. Os juros pagos nos títulos norte-americanos continuaram em queda, o que beneficia o mercado acionário no Brasil. Isso porque esse segmento passa a ser mais atrativo para os investidores estrangeiros que buscam um ganho maior, assumindo um risco também maior. A baixa dos juros americanos também beneficia os títulos da dívida externa brasileira. O C-bond, principal título da dívida externa brasileira, subia 0,83%, enquanto o Risco Brasil ? taxa que mede a confiança dos investidores estrangeiros na capacidade de pagamento da dívida do país ? cedia 14 pontos, para 522 pontos-base. Isso significa que os investidores estrangeiros pedem um prêmio de 5,22 pontos porcentuais acima dos juros dos títulos norte-americanos, considerados sem risco. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 2,8760 na ponta de venda dos negócios, em alta de 0,24% em relação aos últimos negócios de sexta-feira. A moeda norte-americana iniciou o dia no patamar de R$ 2,8620 e oscilou entre a máxima de R$ 2,8840 e a mínima de R$ 2,8600. Com o resultado de hoje, a moeda norte-americana registra queda de 1,03% em março.

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