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Juros futuros recuam mais e Bovespa bate novo recorde

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado de juros teve um dia de ajuste à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a Selic, a taxa básica de juros da economia, em 1,5 ponto percentual ? de 19% para 17,5% ao ano. Embora tenha havido um aumento no otimismo do mercado ontem, as expectativas apontavam para uma redução de 1 ponto porcentual. Desta forma, os contratos de juros futuros encontraram espaço para mais um ajuste. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os contratos com taxas pós-fixadas (DIs) e vencimento em julho fecharam com taxa de 16,38% ao ano, frente a 16,98% ao ano de ontem. As taxas com vencimento em janeiro recuaram de 17,59% apurada ontem para 17,03% ao ano hoje. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi o mercado mais visível na comemoração da queda da Selic. Mesmo porque não houve apostas de última hora num corte maior ontem, como ocorreu com os contratos de juros na BM&F. Apesar dos ataques na Turquia, a Bovespa fechou em alta de 2,08% e rompeu os 19 mil pontos, para 19.199 pontos, nível histórico recorde. O volume financeiro foi de R$ 1,062 bilhão. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,9430 na ponta de venda dos negócios, estável em relação às últimas operações de ontem, pelo terceiro dia consecutivo. A moeda norte-americana iniciou o dia no patamar de R$ 2,9480 e oscilou entre a máxima de R$ 2,9550 e a mínima de R$ 2,9410. Com o resultado de hoje, o dólar registra alta de 2,69% em novembro e acumula baixa de 16,86% em 2003.

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