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Juros nos EUA devem influenciar o mercado hoje

Cenário externo deve influenciar mercado de câmbio e juros hoje. A Bovespa deve ter resultado positivo, ainda influenciada pela queda da Selic.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro termina a semana de olho no cenário externo. O banco central norte-americano (FED) se reúne na terça e quarta-feira para definir sobre os novos patamares de juros nos Estados Unidos. Os analistas não querem fazer apostas sobre o que o FED vai decidir, mas a proximidade da reunião gera expectativa e pode influenciar o mercado interno. Além disso, o preço do petróleo continua subindo e é um motivo a mais de preocupação para os operadores. De acordo com a apuração da editora Lucinda Pinto, o custo do petróleo está muito pressionado, apesar do aumento de produção decidido pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) em 708 mil barris por dia, anunciado na quarta-feira. Os contratos futuros do óleo, com vencimento em agosto, eram negociados no início da manhã a US$ 30,33 o barril, em alta de US$ 0,18 em relação ao preço de fechamento de ontem. O mercado de câmbio, que já reagiu negativamente ao corte da taxa básica de juros - Selic - na quarta-feira (veja mais informações no link abaixo), pode continuar nervoso, principalmente se o fluxo de recursos ficar negativo - saídas de dólares maiores que entradas. O dólar abriu o dia em R$ 1,8190, uma alta de 0,38%, em relação ao fechamento oficial de quarta-feira. Há pouco já estava em R$ 1,8220. Bolsa e juros devem ter poucas oscilações A sexta-feira, espremida entre o feriado de ontem e o final de semana, deve registrar poucas oscilações no mercado de juros. Isso se as expectativas em relação à decisão do FED não influenciarem os investidores no Brasil. Os contratos de swap com base em 252 dias registravam, no início da manhã, taxas de 18,75% ao ano. Na quarta-feira, títulos com as mesmas características, pagava juros de 18,47%. Em relação à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a expectativa é que o corte da Selic ainda desempenhe influências positivas sobre o mercado acionário. Com a queda dos juros, as ações ganham maior atratividade. Porém, é bom lembrar, que o mercado externo ainda está muito instável e pode influenciar o bom desempenho da Bolsa no Brasil. Há pouco, a Bovespa registrava queda de 1,04%. Apesar disso, a recomendação para quem pretende investir em ações continua sendo de cautela. Quem tem uma quantia para aplicar agora deve colocar apenas uma parte dos recursos no mercado de ações, e somente se não tem horizonte de uso para este capital. Ações são investimento de longo prazo. Ninguém sabe quando efetivamente acumularão um rendimento atraente, de forma que não se deve aplicar o dinheiro que seja necessário num determinado horizonte de tempo. Veja mais informações no link abaixo. O dinheiro do curto prazo deve continuar em aplicações que não têm risco, como os fundos DI, que acompanham as oscilações dos juros. Os fundos de renda fixa prefixados podem até ter rendimento mais atraente, se os juros continuarem caindo, mas isso ainda é uma incógnita. A expectativa para a Nasdaq - bolsa que negocia empresas do setor de tecnologia -, e o índice Dow Jones - que mede a valorização das empresas mais negociadas em Nova Iorque -, é que não registrem grandes oscilações, devido à expectativa da reunião do FED e a alta do preço do petróleo. Agora, a Nasdaq opera em queda de 1,13% e a Dow Jones, pequena alta de 0,15%

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