A Varig informou que a juíza Nidia de Assunção Aguiar, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, acolheu o mandado de segurança impetrado pela companhia aérea e cassou a liminar que determinava a reintegração de cinco dirigentes da Associação de Pilotos da Varig (Apvar) demitidos em fevereiro. Os funcionários estavam entre os 32 pilotos dispensados durante o movimento de protesto que resultou em atraso dos vôos da empresa. No mandado de segurança que cassa a liminar, a juíza afirma que, do ponto de vista legal e constitucional, os empregados demitidos não tinham estabilidade porque eram dirigentes de uma associação "profissional", e não sindical. Segundo a Apvar, os funcionários foram demitidos como punição por "questões políticas". Entre eles, está o presidente da associação, Flávio de Souza. Os outros pilotos que pedem a reintegração são o secretário-geral da entidade, Marcos Lodi; o segundo vice-presidente, Bruno Parga; o secretário de Administração e Finanças, Marcelo Duarte; e o secretário de Assuntos Técnicos, Marcelo Rosmaninho. A Apvar moveu ações judiciais para tentar a reintegração de 12 dos 32 pilotos (15 da diretoria). A associação está em choque com a diretoria da Varig há meses e protesta contra o que considera o "desmonte" da companhia aérea. Os pilotos reclamam que a companhia está sendo dividida em pedaços, com prejuízo para os trabalhadores. Eles também querem participar do processo de capitalização da companhia aérea.