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Justiça concede concordata preventiva à Minuano

Por Agencia Estado
Atualização:

A juíza Carmen Luiza Rosa Constante, da 2ª Vara Cível de Lajeado (RS), deferiu nesta segunda-feira o pedido de concordata preventiva da Companhia Minuano de Alimentos. A medida prevê o pagamento dos débitos com fornecedores ao final de 12 meses (40%) e 24 meses (60%), disse o advogado da empresa, Arvidt Ortiz Froemming. A concordata preventiva foi a forma encontrada pela Minuano para manter a atividade e os empregos enquanto busca corrigir as dificuldades financeiras, afirmou o advogado. A medida abrange dívidas de R$ 22,550 milhões. As relações futuras da empresa com os fornecedores serão normais, disse Froemming. As obrigações passadas é que ganharam datas para pagamento. Na semana passada, a Minuano já havia decidido paralisar o abate de frangos na fábrica de Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, como resultado da crise no setor e da alta exagerada de insumos, principalmente do milho. Na unidade, a companhia já havia informado que quase 120 funcionários serão dispensados, mas a meta é manter a atividade econômica e os empregos, disse o diretor-administrativo e financeiro da Minuano, Décio Schnack. O grupo irá preservar 1.100 de 1.350 postos de trabalho distribuídos na fábrica de Lajeado, que opera como prestadora de serviços de abate para a Avipal, na unidade de embutidos de Arroio do Meio (RS) e no incubatório de Estrela (RS).

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