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Justiça gaúcha condena envolvidos em fraudes contra IR

Por AE
Atualização:

Cerca de dois anos após a Operação Lion Tech, oito envolvidos no esquema de fraude contra o Imposto de Renda foram condenados pelo juiz Rodrigo Machado Coutinho, da Vara Federal Criminal de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Os réus, enquadrados nos crimes de estelionato contra entidade pública e formação de quadrilha, cumprirão penas que variam de seis anos de reclusão em regime fechado a um ano e meio em regime aberto. Os condenados podem apelar da sentença em liberdade. As investigações da Operação Lion Tech foram conduzidas pela Receita Federal junto com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. A ação desmontou uma quadrilha que fraudava restituições do Imposto de Renda na região do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul. Os golpes ocorreram entre 2004 e 2005. O grupo usava declarações do IR de pessoas físicas falsas para receber as restituições. Os fraudadores informavam ao Fisco CPFs de contribuintes que não se enquadravam nas faixas de renda tributáveis e colocavam como fonte pagadora empresas inativas. Para não serem identificados, utilizavam computadores de lan houses. Com a fraude, os acusados receberam cerca de R$ 1 milhão. Na época, foram executados mandados de busca e apreensão em 10 locais e houve nove prisões, entre temporárias e preventivas. Ouro Verde Em outubro deste ano também foram condenados cinco acusados de envolvimento na Operação Ouro Verde, que desvendou esquema de remessas ilegais internacionais de divisas. O grupo atuava na região de Joinville e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Os réus foram enquadrados pela Justiça Federal de Florianópolis por lavagem de dinheiro, associação em quadrilha, crime praticado contra o sistema financeiro nacional e por crime do colarinho branco pela prática de operações financeiras não autorizadas. As penas chegaram a até 19 anos e seis meses de reclusão. A investigação foi realizada pelo Receita, também em parceira com a PF e o MPF.

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