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Justiça ouve nesta 2.ª o ex-controlador do Banco Santos

Por Agencia Estado
Atualização:

Passados três meses da liquidação extrajudicial do Banco Santos, o juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6.ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo, começa a ouvir os depoimentos dos 19 indiciados no processo criminal que apura as irregularidades na quebra da instituição. Os primeiros a ser ouvidos, nesta segunda-feira pela manhã, são o ex-controlador do banco, Edemar Cid Ferreira, e seu filho, Rodrigo Rodrigues de Cid Ferreira. Será a primeira vez que ex-banqueiro dará sua versão para a quebra do banco, ocorrida em outubro do ano passado. Em junho, Edemar se recusou a depor na Polícia Federal quando o processo ainda estava na fase de inquérito, argumentando que seus advogados não tiveram acesso aos autos. O filho de Edemar foi indiciado no inquérito por participar das decisões do banco a respeito de fluxos financeiros, origem e destino dos valores. Também foi apontado por funcionários como um dos dirigentes de fato instituição, ao lado do pai. Edemar, o filho e outros 17 executivos do Banco Santos são acusados dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro por organização criminosa e gestão fraudulenta de instituição financeira. O banqueiro e o antigo superintendente do banco, Mário Arcângelo Martinelli - que deve depor terça-feira -, respondem ainda por um quarto crime, o de manutenção ilegal de contas no exterior. Segundo criminalistas que acompanham o processo, a pena máxima prevista para os crimes é de 30 anos, mas por serem primários, os executivos devem pegar 8 anos. Todos os acusados serão ouvidos até sexta-feira.

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