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JVC quer ampliar presença no mercado brasileiro

Por Agencia Estado
Atualização:

A JVC do Brasil anunciou nesta quarta-feira um investimento de R$ 5 milhões em marketing e treinamento da equipe de venda. A empresa, que faturou R$ 80 milhões no ano passado com produtos na linha de áudio e vídeo, tem como meta chegar à receita de R$ 92 milhões neste ano com a nova estratégia. No primeiro quadrimestre, o grupo já faturou 23% desse total. Ao longo do ano, estão programadas ações em mídia para seus produtos ? videocassetes, filmadoras, câmeras fotográficas e som automotivo ? e na reciclagem dos representantes de venda. A verba para o treinamento, que inclui uma parceria com o Senai na especialização em sonorização automotiva (ESA-JVC), é de R$ 1,5 milhão para este ano. A empresa estima que o segmento de car áudio tem um potencial de 2,5 milhões de unidades neste ano. A JVC teria cerca de 7% desse mercado e quer chegar ao final de 2003 com 15%. O Brasil deve representar este ano 0,5% do faturamento global da companhia japonesa, mas a missão é fazer essa participação chegar a 1,5% em 2005, explica o diretor de marketing do grupo, Ronaldo Seron. "Em 2012, a expectativa é que o País represente 3% da receita global." Pelos cálculos da companhia, o Brasil movimenta R$ 5,6 bilhões em equipamentos de áudio e vídeo, incluindo aparelhos de som, TVs e Home Theaters. A empresa chegou ao mercado brasileiro em 1996 por meio de uma joint venture com a Gradiente. A parceria acabou no final de 1999, mas ainda há um acordo de produção em vigor. A Gradiente produz os equipamentos da JVC em sua unidade de Manaus. Seron explica que há um estudo pronto sobre a viabilidade de montar uma fábrica própria, mas ainda não há uma decisão de quando ela será construída. Tudo indica que a indústria seria montada em Manaus. Hoje, todos os produtos são montados no País com partes e peças importadas. Segundo o diretor de marketing, não há planos de nacionalizar a produção, até porque não há fornecedores de componentes de som por aqui, como conjuntos óticos ou sistemas de cabeça de vídeo. "Nossa meta principal agora é fixar a nossa marca", diz ele. Estima-se que a matriz da JVC venha a investir R$ 35 milhões nos próximos três anos para o desenvolvimento do mercado, com lançamento de novos produtos e ações de marketing. A sede mundial do grupo fica em Yokohama, no Japão. Fundada em 1927, a JVC faturou US$ 7,5 bilhões no ano passado, com as 32 subsidiárias no mundo. Seus produtos chegam a 80 países. A empresa é patrocinadora oficial da Copa do Mundo 2002 e deve investir cerca de US$ 100 milhões em ações promocionais do evento esportivo.

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