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Kirchner defende criação de Gasoduto e Banco do Sul

O presidente argentino também defendeu a definição de moeda única no Mercosul

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Argentina, Nestor Kirchner, defendeu nesta sexta-feira a criação do Banco do Sul e a construção de um gasoduto do Sul, com apoio da Venezuela e Bolívia, além da definição de uma moeda única, como pontos chave para o avanço do Mercosul nos próximos anos. Em discurso na Cúpula do Mercosul, que acontece nesta manhã no hotel Copacabana Palace, na zona sul do Rio, Kirchner defendeu a plena presença da Venezuela e da Bolívia no bloco. Para ele, os governantes da América do Sul, "estão defendendo os interesses firmemente, com justiça social e igualdade no centro das suas agendas". Kirchner, que sucedeu o presidente Lula na lista dos chefes de Estado que farão pronunciamento, disse que a "liberalização indiscriminada" não deve travar a prosperidade das sociedades dos países sul-americanos. "A Argentina crê profundamente no processo de integração", afirmou. Para o presidente argentino, é fundamental reduzir as significativas assimetrias entre os países do bloco, inclusive na atração de investimentos. "Nosso bloco deve se consolidar como promotor da democracia de uma região cada vez mais estável em termos políticos, econômicos e sociais", disse. Kirchner disse também que o Mercosul "não é algo idílico" e é preciso admitir as dificuldades no bloco, que para ele resultam sobretudo das "agendas inconclusas" do bloco econômico. A Cúpula do Mercosul está marcada para terminar às 13 horas. A agenda do presidente Lula prevê que ele deixará o Rio às 14h30, mas a assessoria do Planalto admite que poderá haver mudanças no horário. Ainda não está confirmado se os presidentes concederão entrevista coletiva após o encontro.

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