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Kirchner distribui recursos na primeira semana de governo

Por Agencia Estado
Atualização:

A primeira semana do governo de Néstor Kirchner foi marcada pela distribuição de fundos. Na terça-feira, foram 84 milhões de pesos para suspender a greve de três meses dos professores da província de Entre Ríos. Um dia depois, sem precisar cifras, houve a assinatura de um acordo de recuperaração histórica de Formosa. Ontem, o presidente decidiu adiantar a metade do décimo terceiro salário para aposentados que ganham menos; se comprometeu a incorporar aos salários os 200 pesos não remunerativos que o ex-presidente Eduardo Duhalde concedeu para diminuir os efeitos da inflação; e, por último, prometeu ao governador de Córdoba, José Manuel de la Sota, ajuda para reativar o setor autotomivo e as obras de estradas. O presidente terminará a semana distribuindo mais fundos. Nesta sexta-feira, na província de Santa Fé, castigada pelas inundações, o presidente anunciará a liberação de dinheiro para ajudar em sua reconstrução. Sem pacotes, sem medidas surpresas, Néstor Kirchner demonstrou nestes primeiros cinco dias de administração que está cumprindo suas palavras de que não vai anunciar pacotaços, mas que vai tomar medidas dia-a-dia. O anúncio sobre o pagamento do décimo terceiro, por exemplo, foi improvisado e ocorreu logo depois da reunião que o ministro do Trabalho, Carlos Tomada, manteve com a CGT oficial-Central Geral dos Trabalhadores. A estratégia do presidente Néstor Kirchner é a de falar o menos possível e, de preferência, quando tiver algo concreto para anunciar. Segundo uma fonte da Casa Rosada, a ordem do presidente a todos seus ministros e principais secretários é: "Falem menos do que vão fazer. E só falem do que está realizado". A fonte disse que o presidente advertiu sua equipe expliando que "há que mostrar fatos e não discursos. E quando falem, não o façam em meu nome". Bielsa volta do Brasil e é recebido por Kirchner O presidente Néstor Kirchner se reunirá hoje com seu chanceler, Rafael Bielsa, que esteve em Brasília, ontem, para acertar com o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, os detalhes da viagem que o novo presidente da Argentina fará ao Brasil. Será a primeira viagem ao exterior de Néstor Kirchner e pretende não só demonstrar a importância das relações com o sócio, mas ser recíproco com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que escolheu a Argentina como destino de sua primeira viagem depois de eleito. Bielsa relatará à Kirchner como será a viagem que ocorrerá dentro de alguns dias, e a agenda para discutir as principais linhas da política exterior de ambos países, principalmente no que diz respeito ao aprofundamento do Mercosul.

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