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Labfin: marcação a mercado favorece investidor

Estudo elaborado pelo Laboratório de Finanças da Universidade de São Paulo revela que marcação a mercado favorece o investidor que se mantém fiel ao fundo, ficando nele até o final do contrato.

Por Agencia Estado
Atualização:

De acordo com um estudo elaborado pelo Laboratório de Finanças da Universidade de São Paulo (Labfin), a indústria de fundos deve ser beneficiada pela adoção da regra de marcação a mercado. É certo que os dias seguintes à determinação do Banco Central (BC) trouxeram muita desconfiança para os investidores, mas a semana que se seguiu à determinação revelou que o abalo não foi tão grande. O relatório explica que, pela marcação a mercado, o gestor da carteira deve verificar a cada dia quanto valem os papéis detidos pelo fundo e contabilizá-los por esse valor. Suponha um momento em que a conjuntura desfavorável deprima os preços dos papéis, como ocorre agora. Caso algum cotista queira sacar, receberá o valor de mercado da cota, realizando o prejuízo pela saída antecipada. Já o investidor que permanecer até o vencimento do papel receberá a rentabilidade prometida. Dessa forma, a resolução é benéfica por trazer transparência aos investidores. Alguns analistas criticaram o momento em que o Banco Central anunciou a medida, dado que o preço dos papéis estava muito depreciado em função das incertezas com o cenário político. O BC, entretanto, justificou o adiantamento da mudança explicando que alguns investidores mais bem informados sacavam o dinheiro de fundos que não faziam a marcação, ou seja, saíam antes levando a rentabilidade de uma cota sobrevalorizada. Portanto, segundo informa o relatório do Labfin, se o BC esperasse até setembro para promover a mudança, os investidores menos informados ficariam com todo o prejuízo causado pela saída dos investidores mais atentos (veja mais informações no link abaixo).

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