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Latinoamericanos reanimam mercado de imóveis em Miami

Lançamentos de condomínios indicam que crise da bolha imobiliária começa a ficar para trás

Por Efe
Atualização:

MIAMI - A construção e venda de novos edifícios e casas na região metropolitana de Miami voltou a crescer, com forte demanda por parte de compradores internacionais especialmente da América Latina. Prova da atividade do setor imobiliário é a construção de 25 novos condomínios verticais, segundo empresários do setor. Segundo a Direção de Urbanização do Centro de Miami, dos 23 mil condomínios construídos no centro durante o boom da construção, menos de 500 estão ainda à venda, o que dá impulso significativo a construção e desenvolvimento de novos projetos imobiliários.

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A agente de vendas Alícia Cervera Lamadrid, sócia executiva da Cervera Real State, acredita que a demanda de imóveis residenciais em Miami chegou ao seu auge. Segundo a companhia de imóveis, o preço médio dos condomínios aumentou 41% desde 2010.

"O mercado imobiliário de Miami está novamente quente. A demanda forte de compradores internacionais, especialmente da América Latina, aliada à redução do estoque de imóveis novos, deram grande impulso ao lançamento de vários novos projetos", explicou Cervera.

A imobiliária Cervera vendeu US$ 1 bilhão em imóveis em Miami no ano passado. Para a empresária, o resultado deve-se à força do mercado local.

Um sintoma claro da revitalização é a presença de grande número de empresas interessadas em construir, como a asiática Swire Properties, que está levantando o centro comercial Brickell CityCentre, de 56 mil metros quadrados com apartamentos de alto luxo.

Nos últimos dias, quatro novas torres residenciais foram lançadas no centro. Analistas previam que o mercado levaria entre dez e 15 anos para livrar-se do estoque acumulado no início da crise, quando as vendas despencaram e a bolha imobiliária estourou.

Agora, as imobiliárias apostam que a demanda por parte de compradores europeus e latinoamericanos do Brasil, Venezuela e Argentina poderá fazer com que o mercado saia do burado dos últimos anos.

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