12 de setembro de 2013 | 14h45
Segundo Tolmasquim, a Petrobras concordou em abrir uma capacidade de 2 milhões a 4 milhões de metros cúbicos por dia no terminal de regaseificação de GNL da Bahia, previsto para ser inaugurado no último trimestre deste ano. Ainda que a Petrobras não irá fornecer o gás para os projetos termelétricos, a estatal será remunerada pelo uso de sua infraestrutura pelos investidores. "É mais uma possibilidade que foi criada para os investidores", afirmou.
Na prática, tal medida resolve um dos principais gargalos para que as elétricas pudessem buscar outros fornecedores de gás além da Petrobras para os seus projetos no Brasil. Com a abertura do uso da infraestrutura, os investidores poderão buscar no mercado internacional outras petrolíferas que atuam no segmento de GNL. Tolmasquim, no entanto, admitiu que ainda não é possível saber se essa possibilidade se mostrará viável e se terá demanda dos investidores.
O presidente da EPE revelou que já entrou em contato com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia (Apine) para informar o mercado sobre a novidade. Entre os associados da Apine estão as principais geradoras do País, como a Tractebel, a AES Tietê, a Cemig e a Copel. "Já a Petrobras ficou de entrar em contato as empresas de petróleo que eles acreditam que tenham contratos de longo prazo de GNL", comentou.
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