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Leilão de imóveis on line faz sucesso

Primeiro leilão de imóveis pela Internet, o pregão conjunto entre o Unibanco e os sites Superimovel.com e Planetaimovel.com arrecadou quase R$ 1,5 milhão com a venda de 13 imóveis. As ofertas foram recebidas durante um mês pela rede.

Por Agencia Estado
Atualização:

No primeiro pregão oficial de imóveis realizado exclusivamente pela Web, foram vendidos 13 imóveis, de um total de 36 oferecidos pelo Unibanco. A arrecadação foi de R$ 1.463.870,00. "Conseguimos vender o mesmo que um bom leilão real, o que mostra que a ferramenta Internet é viável para a realização de leilões oficiais", afirma o presidente do Superimovel.com, Ronaldo Sodré Santoro. Para ser considerado oficial, um leilão deve seguir uma série de regras, como a publicação de editais na imprensa, a determinação de hora e local de fechamento dos lances e a presença do leiloeiro. Para garantir que qualquer pessoa pudesse oferecer seus lances - outra exigência da legislação -, os organizadores montaram uma sala com 50 terminais de computador e funcionários para explicar ao público o funcionamento do sistema. O pregão foi organizado em parceria com o portal Planetaimovel.com e com a Sodré Santoro Leilões, tradicional empresa paulista do ramo. Os lances começaram a chegar um mês antes da data do fechamento, mas o presidente do Superimovel.com afirma que a maior parte das ofertas foi feita nos minutos finais para o "bater do martelo". "Conseguimos manter a adrenalina do leilão real, já que muita gente esperou o quanto pôde antes de dar o último lance", conta Santoro. "Com a vantagem de termos na disputa pessoas até de outros Estados." Atualmente, a maioria dos leiloeiros oficiais aceita lances pela rede mundial de computadores, mas as ofertas são feitas antes dos pregões, o que deixa os internautas em desvantagem em relação ao público presente no momento do pregão. O presidente do Sindicato dos Leiloeiros Oficiais do Estado de São Paulo, Mauro Zukerman, é um dos entusiastas do uso da Internet nos pregões, mas deixa claro que os computadores devem ser vistos apenas como mais uma ferramenta de vendas. "Não há como substituir a figura do leiloeiro e o calor dos pregões ao vivo", afirma, contando que até o fim do ano vai começar a aceitar lances pela Internet durante seus pregões.

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