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Leilão do Banco do Estado do Rio de Janeiro tem novo fracasso

Corretoras do Itaú, do Unibanco e do Bradesco fizeram os depósitos de garantia, mas não apresentaram propostas; primeira tentativa de venda do Berj ocorreu em 2006 

Por Jacqueline Farid e da Agência Estado
Atualização:

O leilão do Banco do estado do Rio de Janeiro (Berj) foi encerrado na manhã desta segunda-feira, 31, sem recebimento de propostas na Bolsa de Valores do Rio. As corretoras do Itaú-Unibanco e do Bradesco fizeram os depósitos de garantia para o leilão, mas não apresentaram suas propostas antes do encerramento da venda.

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O leilão teve início pontualmente às 10h, e foi encerrado às 10h10. O lance mínimo era de R$ 513 milhões, sendo que o comprador do banco poderia operar por três anos a folha de pagamento dos servidores do estado. A operação da folha custaria ao comprador R$ 374 milhões, valor que seria somado ao lance oferecido pelo banco.

O secretário-chefe da Casa Civil do governo do estado do Rio Regis Fichtner explicou que, com o fracasso do leilão do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj) o governo vai "avaliar a situação" para definir os próximos passos na tentativa de venda do banco. Segundo ele, as corretoras Itaú-Unibanco e Bradesco que fizeram depósito de garantia para o leilão, mas não apresentaram propostas, "tiveram uma visão equivocada e perderam uma grande oportunidade de adquirir um banco que oferece possibilidade de grande lucratividade".

Segundo ele, os principais atrativos do Berj são a operação da folha de pagamento de 350 mil servidores ativos e inativos do estado e um prejuízo fiscal de R$ 3 bilhões que poderiam ser usados pelos compradores para abater no imposto de renda. A primeira tentativa de venda do Berj ocorreu em 2006, mas não houve interessados naquele leilão que havia estabelecido um lance mínimo de R$ 738 milhões.

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