PUBLICIDADE

Publicidade

Leste Asiático cria fundo de US$ 80 bi contra a crise

Acordo foi fechado entre os líderes da Coréia do Sul, da China, do Japão e dez países da região

Por Hélio Barboza
Atualização:

Os países do Leste Asiático fecharam nesta sexta-feira um acordo para a criação de um fundo de US$ 80 bilhões até meados de 2009, a fim de combater a crise econômica global. O acordo foi fechado num café da manhã entre os líderes da Coréia do Sul, da China, do Japão e dos 10 países-membros da Associação de Países do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), segundo informou o porta-voz do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak. Além do fundo, o pacto contempla também o estabelecimento de uma organização independente para a supervisão do mercado financeiro regional. Veja também: Consultor responde a dúvidas sobre crise   Como o mundo reage à crise  Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira  Dicionário da crise  O fundo "Asean Mais Três" deve substituir a Iniciativa Chiang Mai, criada em 2000, na esteira da crise financeira da Ásia de 1997/98, e que tinha por objetivo principal facilitar as trocas de moeda bilaterais. A Asean destacou que o setor financeiro da região permanece "sólido e saudável", e que a região está mais bem preparada para lidar com a crise do que em 1997. "A coordenação e a consulta próxima entre os membros estão bem estabelecidas, e a liquidez de reserva está disponível para responder às necessidades emergenciais", disse o bloco, num comunicado. Os líderes do bloco, que se reuniram ás margens da 7ª Cúpula Ásia/Europa (Asem), também acertaram a formação de um grupo de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais para estudar medidas contra a crise e seus efeitos. A Asean inclui Malásia, Indonésia, Tailândia, Filipinas, Brunei, Camboja, Vietnã, Laos, Cingapura e Mianmar. O grupo abrange uma população de quase 600 milhões de pessoas e um PIB somado de mais de US$ 1 trilhão. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.