28 de maio de 2015 | 02h04
Segundo participantes do encontro ouvidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o ministro pediu que as confederações indiquem nomes para preencher as vagas ociosas de conselheiros e, assim, o conselho volte a operar.
Depois de o Carf ter sido alvo da operação Zelotes - que apura supostas fraudes que podem chegar a R$ 19 bilhões -, o Ministério da Fazenda fez mudanças no conselho. A principal delas foi exigir que os conselheiros se dediquem exclusivamente ao órgão, e, para isso recebam salário de R$ 11 mil mensais.
Os membros do Carf eram voluntários, mas trabalhavam em escritórios de advocacia, o que, na visão de Levy, gera conflito de interesse. Metade dos conselheiros do Carf representa os contribuintes, indicados por entidades como a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O presidente da CNC, Antônio Oliveira Santos, criticou a exigência de dedicação exclusiva. "O Carf é um instrumento muito importante para os empresários, mas está sendo delegado a um plano que não inspira confiança. Dedicação exclusiva é algo que não se pode acreditar, é uma precarização."
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