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Levy descarta aumento da meta de superávit, mas sugere "poupar"

Por Agencia Estado
Atualização:

Mesmo sem falar em aumento da meta de superávit primário do setor público - arrecadação menos as despesas, exceto o pagamento de juros - , o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, avaliou hoje que será positivo "poupar" um pouco mais neste ano, se houver uma aceleração do crescimento da economia brasileira no segundo semestre. O secretário evitou, no entanto, fazer qualquer avaliação sobre a hipótese de aumento da meta de superávit, já que o governo nos seis primeiros meses do ano conseguiu uma folga de R$ 7,4 bilhões em relação ao programado para todo o ano. Enquanto a meta de superávit das contas do governo central (Tesouro Nacional, INSS e BC) para 2005 é de R$ 47 bilhões, o governo já fez no primeiro semestre um superávit de R$ 39,6 bilhões. Ao ser questionado se essa margem no superávit abriria uma folga para aumentar a meta ou expandir os gastos, o secretário foi lacônico: "Isso eu não sei. Não é minha atribuição". O secretário ponderou, no entanto, que o objetivo do governo é ter uma execução "prudente" do Orçamento da União.

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