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Levy volta a defender transparência no BNDES

Instituições de desenvolvimento estão se reinventando em todo o mundo, afirma futuro presidente do banco

Por Vinicius Neder
Atualização:

RIO - O futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, voltou a defender a parceria com o setor privado e a transparência na atuação da instituição. Em discurso de dez minutos no encerramento de um evento promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), na sede do BNDES, no Rio, Levy afirmou que os bancos de desenvolvimento, em todo o mundo, estão “se reinventando”.

Joaquim Levy foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff Foto: Evaristo Sa|AFP

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“As discussões de hoje (quarta-feira) foram bastante importantes. O papel dos bancos de desenvolvimento foi bem discutido. Sob diversos aspectos, todo mundo concorda que o objetivo não é substituir agentes, mas trabalhar em parceria com o setor privado”, afirmou Levy.

Sem dar muitas sinalizações sobre qual será o papel do BNDES na política econômica do governo Bolsonaro, Levy reforçou a importância de abrir espaço para o setor privado.

“Vivemos um momento em que a busca por competitividade, pela concorrência, pela abertura da nossa economia, para dar espaço para o setor privado respirar, para as empresas pequenas e médias poderem trabalhar é obrigação de qualquer pessoa que esteja se dispondo a participar do serviço público”, disse Levy, que deixou uma diretoria do Banco Mundial para assumir o comando do BNDES em 2019.

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