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Líder democrata aceita acordo sobre dívida; seus colegas, não

Congresso dos EUA precisa aprovar aumento do teto legal da dívida para evitar calote nos credores 

Por Economia & Negócios
Atualização:

O líder da maioria (democrata) no Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, disse a jornalistas que assinou um acordo no qual afirma que aceita uma proposta bipartidária para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos, atualmente de US$ 14,3 trilhões.

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A declaração foi feita após uma reunião com a deputada Nancy Pelosi, líder democrata na Câmara. Pelosi, no entanto, disse após sair da sala que seus colegas de partido podem decidir não apoiar o plano. "Pode ser que nem todos, entre nós, apoiem o acordo", afirmou a democrata.

O Congresso dos EUA precisa aprovar o aumento do limite de legal de endividamento para que o país não precise suspender pagamento a credores no dia 2 de agosto.

Divergências

Antes de Reid divulgar que aceitou um acordo, o deputado Raul Grijalva, líder de um grupo de 74 democratas mais à esquerda, disse que não votaria favoravelmente ao plano bipartidário que estava sendo negociado.

"Esse acordo negocia o sustento das pessoas em troca de votos de uma minoria radical de direita que não cede, e eu não vou apoiá-lo", afirmou Grijalva.

Há indícios de que o acordo bipartidário tem adesão suficiente entre democratas no Senado, mas na Câmara ainda tem rejeição tanto dos deputados mais extremistas tanto no partido Democrata quanto no Republicano.

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Otimismo

Líderes de ambos os partidos deram declarações otimistas neste domingo (31) sobre a possibilidade de o Congresso chegar a um acordo sobre a elevação do teto do endividamento.

Republicanos chegaram a dizer que os dois partidos estavam "muito perto" de um acordo - que ainda não se concretizou.

(Com agências internacionais)

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