Líder do governo diz que protestos de servidores por reajuste foi 'fraquinho'

Deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR) afirmou que presidente ainda não tomou decisão sobre reajuste salarial em 2022

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Por Daniel Weterman e Guilherme Pimenta
1 min de leitura

BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), minimizou a manifestação de servidores federais em Brasília nesta terça-feira, 18, e ponderou que o presidente Jair Bolsonaro ainda não bateu o martelo sobre o reajuste salarial em 2022.

"Foi fraquinho", afirmou Barros ao Estadão/Broadcast. "O presidente vai tomar uma decisão. No final do ano, não tinha dinheiro no Orçamento e eu falei que era melhor não dar para ninguém. Se o governo decidir fazer, vamos tomar as providências para resolver, não tenho problema."

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Servidores públicos federais protestam em frente ao Ministério da Economia, em Brasília Foto: Guilherme Pimenta/ Estadão

 

Após a aprovação do Orçamento de 2022 no Congresso, o líder do governo sugeriu que Bolsonaro não desse o reajuste para nenhuma categoria, após o presidente ter se mobilizado para conceder o benefício aos policiais federais e desencadear uma reação de outros funcionários públicos.

Nesta terça, servidores organizaram protestos em Brasília para cobrar por reajuste. Bolsonaro tem até a próxima sexta-feira, 21, para sancionar o Orçamento e decidir sobre a verba de R$ 1,7 bilhão destinada a reajustes salariais e negociada em dezembro para atender os policiais federais. 

No início da tarde, em torno de 200 servidores iniciaram as manifestações em frente ao prédio do Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, enquanto o ministro Paulo Guedes almoçava com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Pela manhã, no ápice da manifestação, cerca de 300 servidores se reuniram em frente ao BC. 

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