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Líder do ranking planeja quadruplicar de tamanho

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Por Redação
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O Porto Itapoá, no litoral norte de Santa Catarina, teve uma estreia difícil. Foi inaugurado em 2010, mas só começou a operar entre 2011 e 2012, de forma parcial. O terminal ficou pronto, mas o governo do Estado não conseguiu entregar a tempo os 23 quilômetros do acesso terrestre prometido para os acionistas da empresa. No início de 2012, o terminal ainda operava com 30% da capacidade.Mas os problemas foram superados e hoje a empresa aguarda autorização para expandir o terminal. Até o fim do ano, Itapoá vai alcançar sua capacidade máxima de 500 mil teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o que justifica o projeto de ampliação. O diretor do terminal, Marcio Guiot, afirma que a expectativa é iniciar em 2015 as obras que vão quadruplicar a capacidade atual. A expansão será dividida em duas fases, somando R$ 1 bilhão de investimentos. Quando concluídas as obras, o terminal terá capacidade para movimentar 2 milhões de teus. O atual cais, de 630 metros de comprimento, passará a ter 1.200 metros; e o pátio, de 156 mil metros quadrados, será aumentado para 450 mil metros quadrados.Um dos pontos fortes de Itapoá é a operação de carga refrigerada, que exige infraestrutura especial, com tomadas para contêiner reefer (equipamento refrigerado usado para o carregamento de cargas perecíveis). Esse foi um dos setores que contribuíram para dar ao porto a liderança no ranking do Ilos.Mas, como em outros portos, Itapoá também sofre com restrições de acesso. O berço de atracação do terminal tem 16 metros, um dos maiores do País. Mas o canal de acesso não passa dos 14 metros. A limitação fica ainda mais grave por causa de uma restrição numa curva de 90 graus no canal que só permite navios com calado de 11 metros, explica Guiot. O aprofundamento está incluído no Plano de Dragagem 1, como um benefício ao Porto de São Francisco do Sul./ R.P.

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