PUBLICIDADE

Publicidade

Líderes europeus discutirão medidas contra a crise

Líderes da França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha se encontram em Paris.

Por Da BBC Brasil
Atualização:

Líderes de quatro países europeus discutirão neste sábado, durante uma reunião de emergência em Paris, uma estratégia comum para lidar com as turbulências causadas pela crise financeira global. Os líderes dos países europeus que fazem parte do G8 - Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália - se reunirão com os presidentes do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, e do Eurogrupo (grupo que agrega os ministros das Finanças dos países da zona euro), Jean-Claude Juncker. Há uma crescente divisão entre os países europeus sobre os limites das ações de resgate de bancos em falência, instituições financeiras e na tentativa de regular o mercado financeiro. O premiê francês, François Fillon afirmou que "o mundo está a beira de um abismo" e disse que a França iria propor medidas para descongelar o crédito e coordenar as estratégias econômicas da região. A França quer que os países concordem com uma ação intervencionista para proteger os bancos europeus, caso seja necessário. Mas o líder francês nega relatos de que há planos de um pacote de resgate no modelo aprovado pelos Estados Unidos. A Alemanha já demonstrou oposição a qualquer plano de resgate e o premiê britânico Gordon Brown também se mostrou cético sobre um plano que englobe todos os países europeus. Segundo o correspondente da BBC em Paris Alasdair Sandford, há especulações de que pode haver uma coordenação para esquemas de garantias de depósitos. Ele afirma, no entanto, que depois de tantas divisões sobre as possíveis medidas, é difícil prever o que será decidido durante o encontro. O presidente do Parlamento europeu, Hans-Gert Pottering, criticou o encontro entre os quatro líderes das maiores economias européias e afirmou que eles não têm poder para decidir por toda a União Européia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.