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Liminar faz Petrobras gerar 250 MW menos que previsto

Por Kelly Lima
Atualização:

A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse hoje que, com a liminar que a obrigou a suspender o corte de gás no Rio de Janeiro, a estatal reduziu em 250 MW o volume acertado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para geração de energia elétrica em suas térmicas. A Petrobras teria que estar gerando cerca de 1,9 mil MW, e vinha cumprindo este volume há seis semanas, segundo ela. Houve, porém, uma desajuste entre demanda e oferta de gás que representaria uma redução em torno de 400 MW neste volume. "Por isso entramos em contato com as duas principais distribuidoras e fomos muito bem recebidos em excelente negociação com a Comgás. A CEG também já estava avisada há cerca de 20 dias, mas não procurou seus clientes para negociar a redução do uso de combustível. Mesmo assim, entrou em contato conosco ontem, quando o corte físico foi feito e retomamos a pressão do fornecimento do gás por cerca de seis a sete horas, até que a empresa contactasse seus clientes", disse a diretora em entrevista coletiva esta noite na sede da estatal no Rio de Janeiro. Graça afirmou ainda que não acredita que a Petrobras será multada por conta desta redução no volume de energia gerada porque pode compensar esta geração em outras ocasiões, enquanto a ordem do despacho do Operador Nacional do Sistema (ONS) prevalecer. "Podemos aumentar o consumo de gás natural nas térmicas durante a noite, por exemplo, que é um horário em que há uma redução no consumo deste combustível e um simultâneo aumento do consumo de energia", exemplificou.

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