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Limite para abrir conta simplificada sobe para R$ 1,6 mil

Por Agencia Estado
Atualização:

O limite para movimentação de recursos nas contas simplificadas, destinadas à população de baixa renda, aumentou de R$ 1 mil por mês para R$ 1,6 mil, no caso de pessoas físicas, e para R$ 2 mil, para os microempreendedores do setor informal. A mudança foi aprovada nesta quarta-feira na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo o diretor de Normas do BC, Sérgio Darcy, a idéia de transferir para o período seguinte a quantia que não foi direcionada para o microcrédito nos últimos 12 meses não foi aprovada. Com isso, a partir de agosto, as instituições financeiras que aplicarem nessas operação valor inferior a 2% dos depósitos à vista captados dos clientes terá que depositar o valor no BC, sem receber correção no período em que o dinheiro ficar parado. O CMN autorizou também o pagamento antecipado de dívidas contraídas no exterior e a baixa do registro da obrigação no mesmo momento. Segundo o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Alexandre Schwartsman, dessa forma, haverá mais transparência e maior controle por parte do BC no pagamento da dívida externa. ?Além de podermos observar melhor o fluxo de recursos, isso permitirá saber exatamente se uma saída de dinheiro do País significa fuga de capital ou pré pagamento de dívida?, afirmou o diretor. Ele informou ainda que o CMN também criou o registro no BC de aval concedido por organismos internacionais, como BID e Bird, a operações de crédito no Brasil. Com isso, espera-se estimular o mercado de capitais no Brasil e baratear o custo de emissão de título das empresas brasileiras no mercado doméstico. Outra medida aprovada pelo CMN prevê que brasileiros que moram no exterior possam fazer ordens de pagamento ao Brasil debitando a quantia do cartão de crédito. Até agora, só era possível fazer essa operação entregando o dinheiro em espécie numa instituição financeira no exterior.

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