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Liquidação: atente para as ofertas irreais

O Procon-SP orienta os consumidores que pretendem desfrutar das liquidações após o Natal. O primeiro passo é a pesquisa de preços para que o consumidor não seja iludido com falsas liquidações.

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de gastar o que podia com as compras de Natal, o consumidor agora está exposto à tentação das liquidações marcadas para janeiro. Neste momento, em que lojistas chegam a prever vendas cerca de 30% superiores às do primeiro mês do ano passado, técnicos da Fundação Procon, órgão de defesa do consumidor, aconselham o cliente a estar atento e adquirir somente itens realmente necessários, pagando preços justos, que correspondam à oferta anunciada. A primeira dica da técnica de Defesa do Consumidor do Procon-SP, Gabriela Antônio, é a de realizar uma pesquisa de preços em pelo menos três outros locais para ter certeza de que a promoção se trata, realmente, de uma liquidação. Nesse sentido, ela observa que podem ser utilizados anúncios em jornal, rádio ou televisão, bem como a verificação dos valores em locais de grande concentração de lojas. Veja as promoções De olho em consumidores decididos a gastar, os lojistas, em especial do setor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, estão otimistas com as previsões de vendas para este mês. Na rede de lojas Arapuã, que encerrou ontem uma liquidação anunciando produtos com preços até 70% menores, a estimativa é de registrar um aumento de 35% nas vendas, comparado a janeiro de 2000. Para isso, foram postos à venda, por exemplo, um aparelho de som por R$ 179, que custava R$ 259. Só deste produto foram vendidas 38 unidades em dois dias na loja da rede situada na Lapa, na zona oeste de São Paulo. Na Lojas Cem, durante os dois primeiros dias úteis do ano, as vendas foram 80% maiores do que no mesmo período do ano passado. Segundo o supervisor-geral da rede, Waldemir Coleone, há previsão de se fechar janeiro com vendas 40% maiores do que no primeiro mês de 2000. De acordo com ele, o aumento do movimento neste mês é reflexo também dos bons negócios de Natal: "As pessoas voltam à loja para pagar as prestações dos produtos adquiridos em dezembro e acabam comprando mais alguma coisa", constata.

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