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Lobão: não há previsão de faltar gás natural no País

Por Wellington Bahnemann
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje que não há perspectiva de faltar gás natural para os consumidores e que todos os contratos assinados pela Petrobras serão cumpridos. Ao mesmo tempo, Lobão lembrou que o motivo original do acordo entre Brasil e Bolívia não era o atendimento dos consumidores industriais. "O acordo era para abastecer as térmicas. Como não havia capacidade instalada na época, abriu-se a possibilidade do gás para indústrias. Mas o gás não veio originalmente para atender as indústrias", disse. O ministro afirmou que o governo federal e a Petrobras estão trabalhando na ampliação de gás natural para atender a demanda de todos os consumidores pelo insumo. "Hoje, temos uma oferta de 50 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás e até o final do ano chegaremos entre 70 e 80 milhões de m³/d. No início do próximo ano, teremos 110 milhões de m³/d", disse Lobão, durante evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo. Segundo ele, o futuro do abastecimento de gás no País é tranqüilo, considerando a perspectiva da entrada em operação do campo de Júpiter, na Bacia de Santos, num horizonte de quatro a cinco anos.

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