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Locaweb analisou 1,9 mil startups e comprou 10

Para realizar as compras, a Locaweb avalia se as startups têm um produto maduro e exige que os fundadores continuem na empresa após a aquisição

Por Renée Pereira
Atualização:

Desde fevereiro de 2020, a companhia brasileira de tecnologia Locaweb já fez dez aquisições de startups. Para isso, analisou mais de 1.900 empresas com soluções variadas, diz o presidente do grupo, Fernando Cirne. Segundo ele, o objetivo é “enriquecer o ecossistema de e-commerce, entrar em novos mercados e fazer a consolidação do segmento”.

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Mas, depois de avaliar tantos negócios, ele afirma que comprar uma empresa não é trivial. “Há muita startup boa, mas também há muitas sem gabarito”, diz. Além disso, as compras seguem critérios: as startups precisam ter um produto maduro, receitas e os fundadores têm de continuar na empresa.

“Não queremos só empilhar receitas. Compramos startups que se encaixam no nosso ecossistema e que podem ser aceleradas no grupo.” Cirne destaca que a companhia tem procurado conciliar trabalhos internos com aquisições. “Se é algo que o mercado ainda não tem, há tempo para podermos desenvolver. Mas se já existe, vamos comprar e incorporar.” 

Criada em 1997, a Locaweb fez sua estreia na bolsa de valores no ano passado. A empresa captou R$ 1,3 bilhão, sendo que R$ 575 milhões foram direto para o caixa da companhia. Desse montante, 75% foram destinados à aquisição de empresas. Neste ano, a empresa fez nova oferta subsequente e arrecadou cerca de R$ 2,7 bilhões. Parte do dinheiro também vai para aquisições.

Fernando Cirne, CEO da Locaweb, é o responsável por negociar as aquisições de startups Foto: Divulgação/Locaweb
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