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Loja da Maria dobrou de tamanho e passou a empresa de médio porte com vendas online

A loja de tatames de EVA do empresário Caio Olivieri Michel nasceu em Pirituba, na zona oeste de São Paulo, e durante a pandemia teve de ampliar o galpão de onde despacha 15 mil pedidos por mês

Foto do author Márcia De Chiara
Por Márcia De Chiara
Atualização:

Desde 2013 no comércio online vendendo tatames de borracha (EVA), usados para forrar o chão em academias e brinquedotecas, por exemplo, o empresário Caio Olivieri Michel decidiu abrir uma loja física em Pirituba, zona oeste da capital paulista, em 2017. De lá para cá a Loja da Maria só cresceu: de microempreendedor individual, virou microempresa e pequena empresa. Mas o grande avanço ocorreu na pandemia. “Era uma empresa pequena e passei a ser uma empresa de médio porte, foi uma explosão de vendas muito grande.”

Com as academias de ginástica e escolas fechadas, as pessoas começaram a se virar em casa. Compraram tatames para fazer ginástica, forrar o chão para as crianças brincarem. Com isso, o faturamento mensal da empresa, da qual a sua mãe Nanci Olivieri é sócia, dobrou nos últimos 12 meses. E o principal canal de vendas foi o online, que responde hoje por 90% do faturamento. “Estou nos principais marketplaces (shoppings virtuais)”, conta.

Caio Olivieri Michel, a mãe, Nanci, e a irmã, Laís, viram o faturamento mensalda loja de peças de EVA dobrar durante a pandemia Foto: Werther Santana/Estadão

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Para atender cerca de 15 mil pedidos por mês, o dobro do que fazia antes da pandemia, o empresário ampliou o galpão em Pirituba. De lá são despachados cerca de 35 mil metros de tatame por mês para todo o País. Também foi preciso aumentar o número de empregados. Eram dez antes da pandemia e agora são 20. Eles cuidam da emissão de pedidos e notas fiscais, do atendimento ao cliente, da logística e da embalagem.

Junto com o crescimento da empresa, o imposto pago também aumentou. Antes representava cerca de 15% do faturamento bruto e agora é 25%. “Estamos pagando mais imposto, mas lucramos mais também”, pondera Michel, que tem uma estratégia traçada para sustentar o ritmo de vendas quando a pandemia terminar.

Com a reabertura das academias, escolas, ele já sentiu um ligeiro arrefecimento das vendas. A saída, segundo o pequeno empresário, é investir em novos produtos, como brinquedos, por exemplo, e gastar mais dinheiro em marketing digital para não deixar a queda de faturamento acontecer.

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