
29 de maio de 2014 | 18h40
Além disso, Borges revelou que, devido ao interesse de investidores na ferrovia Rio-Vitória, esse deverá ser um dos próximos trechos a serem licitados pelo governo logo após a concessão da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO). O ministro, no entanto, não deu um prazo para que ocorram esses leilões.
"Temos um grupo interessado no trecho Rio-Vitória que inclusive já avançou no projeto de engenharia. Vamos olhar esse projeto e, se for bom, vamos submetê-lo ao TCU (Tribunal de Contas da União) para depois levarmos à disputa por quem quiser no leilão", disse o ministro.
De acordo com o ministro, apesar de parte desses trechos não ter sido incluída no primeiro anúncio do PIL, todos farão parte do programa. Ele citou também interesse de grupos privados no trecho entre Maracaju (MS) e Paranaguá (PR). "O programa só vai andar se tivermos interessados porque não vamos fazer esses trechos com obras públicas. Estamos considerando tudo que for investimento em logística como parte do PIL", completou o ministro.
Sobre a ferrovia norte-sul, Borges disse esperar que a interligação com a região Sul do País facilite o transporte de grãos do Centro-oeste para os produtores de proteína animal no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo ele, assim que forem contratados os estudos de engenharia para esses trechos, o prazo para apresentação dos projetos é de seis a oito meses.
Borges esteve reunido com o secretário de Transportes dos Estados Unidos, Anthony Foxx, na tarde hoje para tratar da formação de grupos de estudos de cooperação técnica entre os dois países na área. O secretário americano não deu declarações à imprensa.
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