
29 de maio de 2009 | 10h19
No período entre janeiro e março de 2009, os gastos dos consumidores avançaram 1,5%, menos que a expansão de 2,2% divulgada inicialmente, mas melhor que a queda de 4,3% apurada nos três últimos meses de 2008. Esse componente contribuiu com 1,08 ponto porcentual para o PIB dos três primeiros meses deste ano. As compras de bens duráveis aumentaram 9,6% no período, mais do que a alta de 9,4% anunciada originalmente. Os gastos com bens não duráveis caíram em 0,6%, mas as despesas com serviços cresceram 1,3%.
A diminuição de estoques pelas empresas foi revisada de US$ 103,7 bilhões para US$ 91,4 bilhões. Esse componente reduziu o PIB em 2,34 pontos porcentuais, cerca de 40% do total da contração de 5,7% registrada no dado referente à soma de todas as riquezas produzidas nos EUA no primeiro trimestre. As vendas reais finais de produto doméstico, formadas pelo PIB menos a variação dos estoques privados, caíram 3,4%, dado igual ao originalmente anunciado.
Os gastos das empresas foram revisados de queda de 37,9% para -36,9%. O investimento em estruturas diminuiu 42,3% e os gastos com equipamentos e softwares recuaram 33,5%. O investimento fixo residencial, que inclui gastos com moradia, despencou 38,7% no primeiro trimestre deste ano, mais do que a queda de 38% anunciada antes.
As exportações foram revisadas de queda de 30% para contração de 28,7%; o recuo de 34,1% das importações foi confirmado. Os gastos do governo federal diminuíram 4,3%, uma revisão em baixa em relação ao declínio de 4% anunciado originalmente. Os gastos de governos locais e estaduais diminuíram 2,9%. As informações são da Dow Jones.
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