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Lucro da Embraer cresce 12% no primeiro trimestre

Por Agencia Estado
Atualização:

A Embraer obteve lucro líquido de R$ 197,379 milhões no primeiro trimestre de 2003, com aumento de 12% frente a igual período do ano passado. A receita líquida cresceu 27,6%, para R$ 1,695 bilhão, e o lucro bruto fechou em R$ 668,183 milhões, com alta de 33%. O ganho antes do resultado financeiro foi de R$ 399,891 milhões (+51%). A empresa contabilizou perda de R$ 86,269 milhões com variações monetárias e cambiais líquidas no primeiro trimestre do ano, volume 248,7% maior na comparação com igual intervalo de 2002. O lucro operacional, após o financeiro, ficou em R$ 313,695 milhões, evoluindo 26,4%. O lucro líquido por ação somou R$ 0,27684. Em 31 de março passado, o patrimônio líquido da companhia era de R$ 3,525 bilhões. A geração operacional de caixa da Embraer, medida pelo Ebitda, somou R$ 435,3 milhões no primeiro trimestre do ano, volume 44,1% maior na comparação com igual período de 2002, quando o resultado ficou em R$ 302 milhões. No intervalo, a margem Ebitda evoluiu de 22,7% para 25,7%. Dívida de R$ 710 milhões A Embraer contabilizava, ao final do primeiro trimestre deste ano, uma dívida líquida de R$ 710 milhões, ante um caixa líquido de R$ 368,3 milhões em 31 de dezembro passado. "Tendo em vista que aproximadamente 97% das suas receitas são em dólares, e que US$ 7,9 bilhões são pedidos firmes em carteira, a Embraer possui um hedge natural das suas operações", disse a empresa em comunicado. Do total do caixa em 31 de março passado, de R$ 1,655 bilhão, 43,1% são aplicações realizadas em reais e os restantes 56,9% em moeda estrangeira, em sua maioria denominada em dólar. "A estratégia de investimento do caixa da Embraer está baseada na perspectiva dos investimentos futuros que são em sua maioria denominados em reais." A companhia informou que seu endividamento bancário cresceu 21,1% entre dezembro de 2002 e março passado, para R$ 2,365 bilhões. A Embraer disse que, no primeiro trimestre, 47,9% do total de seu endividamento estavam relacionados a financiamentos de longo prazo, comparados a 55,8% ao final de 2002. A Embraer afirmou ainda ter convertido parte das suas dívidas em dólar norte-americano e iene japonês para o indexador CDI, por meio de "swaps" de indexadores. "Assim, do total do endividamento em moeda estrangeira, equivalente a R$ 2,285 bilhões, 65,3%, isto é, R$ 1,492 bilhão, estão atrelados ao CDI. Considerando o efeito dessa conversão para a moeda local, explicou a Embraer, do total do endividamento de R$ 2,365 bilhões, 33,5%, ou R$ 793 milhões, estão sujeitos a variação cambial mais juros médios ponderados de 5,2% ao ano. A parcela restante de R$ 1,572 bilhão, que equivale a 66,5% da dívida, está sujeita a juros médios ponderados de 21,7% ao ano, equivalentes a 82,6% do CDI, segundo aviso da companhia.

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