A Oi, antiga Telemar, encerrou 2007 com lucro líquido de R$ 2,358 bilhões, avanço 80% em relação ao ganho de 2006. No quarto trimestre do ano, a companhia de telecomunicações registrou lucro de R$ 911 milhões, ante resultado positivo de R$ 613 milhões obtido um ano antes. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 2,9% no quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2006, para R$ 1,548 bilhão. A companhia informou que planeja investir R$ 4 bilhões em 2008, o que representa um aumento de 74% sobre o valor de R$ 2,3 bilhões investido no ano passado. Com a cifra deste ano, a Oi vai totalizar R$ 34 bilhões de investimentos em dez anos, informa o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Oi, José Luís Salazar, em nota. A Oi considera seus resultados de 2007 "excelentes" e informa que "espera repetir o bom desempenho em 2008". No cenário traçado pela companhia, ela deve aumentar em 40% o número de clientes do seu serviço Oi Velox, para 2,1 milhões, e ampliar a área onde oferece esse serviço de cerca de 280 cidades para em torno de 450 cidades. "A demanda aquecida por computadores e internet continuará impulsionando o mercado de banda larga, um dos focos estratégicos da companhia". Na telefonia móvel, a Oi espera encerrar o ano com 18 milhões de usuários em telefonia móvel apenas na Região I, sua área original, o que representará aumento de 13% em relação ao fim de 2007. A empresa não informa na nota o que espera para as demais regiões e nem fala da telefonia fixa. De acordo com a empresa, o crescimento dos investimentos este ano virá principalmente do início das operações em terceira geração (3G), da entrada da Oi na telefonia móvel do Estado de São Paulo e da portabilidade numérica, que começará em agosto em algumas cidades e deve estar totalmente implantada até o trimestre de 2009. "Esses eventos aumentarão ainda mais a concorrência no mercado e a Oi está preparada para manter a liderança em sua área de atuação e entrar com agressividade no mercado de São Paulo", diz Salazar na nota da companhia.